Gian, de CVX en Brasil, nos comparte su testimonio en la Amazonía promoviendo la vocación CVX. Vale la pena contagiarnos de su celo misionero y acompañarlo en esta misión que es de toda la comunidad: compartir con otros este tesoro de nuestra vocación que recibimos en vasijas de barro.
(El escrito está en portugués, pueden copiar el texto y traducirlo al español con el traductor de Google)
Queridos irmãos de caminhada, paz e bem !
Venho por meio desta compartilhar com vocês a missão que participei na Semana Santa.
Pedi humildemente a Deus que orientasse o meu falar com a juventude que iria acompanhar e com as pessoas que nos acolheriam, pedir também ao nosso pai Inácio, que eu alcançasse a graça de colocar a serviço todos os dons que Deus me deu .
As palavras não podem traduzir todos os sentimentos que brotaram em meu peito nesta Semana Santa, tudo que eu vivi juntamente com a juventude do Centro Magis e com as pessoas das Comunidades “Chipaia e Aranair”, mas, vou tentar descrevê-los para que toda a comunidade CVX Brasil possa se alegrar juntamente comigo desse momento.
Durante preparação do Lucenário da ressureição fui revivendo todos os momentos da Semana Santa , e sentia novamente arder em meu peito a palavra do Cristo, que nos confiava esta missão de visitar e acolher o jeito de ser daquela comunidade Ribeirinha . Este arder deve ser o mesmo que os discípulos de Emaús sentiram quando se perguntavam: “Não ardia o nosso coração quando Ele nos falava?”
Sim, ardia em meu peito a Palavra do Cristo. Palavra experimentada na escuta de cada família visitada, de cada pessoa encontrada no caminho, na a travessia do rios , em cada história ouvida seja de dor ou alegria, em cada encontro e em cada celebração organizada e participada, em cada silêncio da oração pessoal na rede no trapiche a beira do rio, no caminhar do fim de tarde na praia no circulo Magis com os jovens que eu acompanhva ...
Não foi fácil entrar na embarcação e ao despedir-me do Pe. Tomé e do grupo de jovens que iria com ele para uma outra região da ilha , o fiz , e ainda com o sorriso trêmulo de medo , o barco foi rio adentro .
Já não tínhamos sinal de celular e internet, comecei a contemplar a vida olhando a natureza e aos pouco percebendo no olhar dos passageiros uma calma e paz , fui me sentindo mais seguro e aquele desconforto provocado pelo medo já não me perturbava mais , assim foi a nossa ida numa manhã chuvosa, chuva essa que agitava as águas do rio .
Durante toda a viajem pedi a Deus coragem , Senhor eu vim para servir , mas, aumenta minha coragem para cumprir sua vontade .
Chegando em Chipaiao , formos recebido por uma família , fizemos aí as refeição e a mesma foi nos apresentando a comunidade. Ficamos todos juntos nesta comunidade.
No primeiro dia houve muita chuva .Quando anoitecia preparávamos a redes e dormíamos .
No segundo dia nos dividimos em 2 grupos , eu e mais 3 jovens fomos para a comunidade Aranair , caminhamos por 30 minutos por estradinha de chão , alagadas , ate a margem de um rio onde já nos esperava rabeta , aí nos esperava um guia que nos levaria até a próxima comunidade, logo fui perguntando se iríamos caminhando , ele sorriu, e disse que era preciso atravessar o rio pois era mais seguro , 15 minutos . Logo me dirigi a Deus , Senhor me dê coragem para entrar nesse meio de transporte (rabeta) , nesta hora o missionário foi batizado caiu dentro do Rio .
Chegando em Aranair já estavam todos no trapiche a nossa espera , ansiosos para nos conhecer , fomos muito bem acolhidos .
Nesta manhã de quinta-feira , participamos do encontro com algumas liderança e alguns dos jovens que depois nos ajudaram na preparação da celebração do lava pés , e após fomos preparar a programação do nosso 3 dia de missão , sexta feira da paixão , como seria as nossa visitas as famílias ribeirinhas , enquanto preparava, em meu coração , eu agradecia a Deus por este dia , por termos sido tão bem acolhidos. Foi um dia muito rico de muita alegria.
Na sexta feira da paixão tiramos a parte da manhã para visitar algumas famílias ribeirinhas, foram sete famílias sete historias contadas com alegria , dor , esperança e muita FÉ , o medo de entrar e sair da rabeta estava presente , me senti tentado em prolongar as visitas , por que eu sabia que , ao término de cada visita teria que entrar e sair novamente da rabeta , mais ao longo desta minha via-sacra de entrar e sair da rabeta fui encontrando ao longo das visitas Sireneus , Veronicas , Marias , Joãos , que aliviava o peso da minha Cruz, transfigurado no medo que sentia de entrar e sair da rabeta .
A nossa chegada nas casas eram tão esperada por estas família, algumas família iam até o trapiche de sua casa para nos acolher. Assim foi a nossa manhã .
A tarde celebramos o beijo na cruz e fomos para a praia onde seria a via sacra.
Ao fim do dia fomos caminhar na praia para nosso momento de oração pessoal e preparar o encontro com a juventude que aconteceria no sábado de manhã .
Durante a minha oração individual rezei o medo do fracasso, esse medo de entrar e sair da rabeta também contemplei o encontro do Cristo ressuscitado com os discípulos de Emaús vendo os 3 jovens caminhando na minha frente . Terminei minha oração agradecendo a Deus por este dia tão difícil , pelo momento de oração. Partilhei minha oração com três jovens que se aproximaram , e logo após preparamos o encontro do sábado de manhã , cujo tema foi os discípulos de Emaús .
Sábado da Esperança , fomos eu e mais três jovens cedo para igreja preparar o ambiente do encontro e esperar os jovens que já havíamos convidados, preparamos um espaço começamos a cantar durante a espera da juventude , foi chegado pouco a pouco , uns mais felizes e outros tímidos , outros desconfiados . Trabalhamos o evangelho da Ressurreição em Lucas , fizemos uma pequena encenação e partilhamos o evangelho, partilhamos a nossa missão e ouvimos os anseios daquela juventude e cantamos a vida .
Durante três horas , vivemos o sábado da esperança e mais tarde nos reencontramos com alguns jovens e lideranças da comunidade para preparar a grande festa , a festa da Ressurreição , e já finalizando o sábado chegaram os outro companheiros de missão que ficaram os 4 dias em Chipaia , recebemos eles no trapiches .
A celebração do Sábado de aleluia foi linda tudo muito simples, más tudo preparado com muito amor e dedicação. Festejamos dançando carimbó , pelo menos tentei, o nosso sábado terminou com um grande circulo Magis , os grupos partilhando as alegria e dificuldades que tivemos durante semana santa.
Domingo de manhã, brinquei com alguns jovens que teriam que trabalhar e estudar na segunda feira .
Interessante, na mesma hora que nosso barco saia conosco , rumo a Belém , as comunidades ribeirinhas iam chegando para celebrar juntos o domingo da páscoa na comunidade de aranair.
Assim foi a minha semana santa. Retornei a Belém mais pleno , diferente de como cheguei naquela comunidade. Eu, pura gratitude por ter sido agraciado de acompanhar e conhecer cada história de luta, por ter ouvido cada relato de saudade , cada choro contido que diante de nossa presença foi derramado, cada mão unida num Pai-nosso , cada riso diante da nossa conversa , cada refeição oferecida com amor e dignidade, cada silêncio diante da beleza da vida onde as palavras já não cabiam mais...
Em cada um desses acontecimentos e gestos só confirmaram em mim as palavras de Inácio que diz que “o importante não é o muito saber, mas saborear as coisas internamente!”
Volto com a alegria renovada! Com ânimo revigorado, para caminhar com o ressuscitado.
Volto com um abraço apertado para minha missão .
Volto com o sentimento de imensa gratidão para com a nossa CVX Nacional, Centro Magis que possibilitaram-me estar nessa missão.
Volto com muita vontade de rezar mais, para que assim, eu possa reconhecer a voz de Deus em meio a tantas vozes do mundo e dessa forma, eu consiga mais amá-lo e melhor servi-lo, onde e como Ele desejar.
Um abraço fraterno e meu muito obrigado.
Gian Franco Lopes da Silva
CVX en Brasil
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