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21 de mayo de 2017

Desde la Amazonía: Sonidos de muerte y resurrección

Por Lorena Perez, voluntaria CVX en la Amazonía.

“Hay que descender siempre al fondo para descubrir allí una nueva fuente de energía, para renovar la vida gastada y refrescar la vida reseca. La fuerza transformadora no se encuentra en la superficie en que vivimos sino en las profundidades. El camino hasta esas profundidades pasa por la confianza y la decisión, por el desprendimiento y receptividad. Yo no puedo seguir ese camino por decisión propia sino únicamente si soy llamado. Sólo el que escucha la llamada de la vida y la obedece puede encontrar la fuente de la vida en lo profundo”. 
Anselm Grün, Una Espiritualidad desde Abajo. 

Tiempo de cuaresma y pascua, tiempo de Muerte y Resurrección. Gracias a la dinámica de nuestra vida, gracias a la dinámica que tenemos como seres humanos espiritual o interiormente nunca estamos en el mismo lugar, estamos en un continuo movimiento que implica vivir momentos de alegría y gozos profundos, así como momentos de tristeza y soledad y otros de tiempo tranquilo. Así como el clima cambia de una hora a otra, de un día a otro, de un mes a otro. Mi tiempo aquí en esta Amazonía me va permitiendo percibir esos movimientos internos con más claridad, tal vez porque este lugar lo facilita, aquí el agua del río corre y nunca es la misma, aquí aún se puede percibir el sonido de la naturaleza a través de los brotes de plantas, de las flores, de los frutos, de un animal que nace y también los sollozos y gritos a través de un ave, un pez u otro animal que muere o de la tala de un árbol.

27 de abril de 2015

Promoción de CVX en la Amazonía


Gian, de CVX en Brasil, nos comparte su testimonio en la Amazonía promoviendo la vocación CVX. Vale la pena contagiarnos de su celo misionero y acompañarlo en esta misión que es de toda la comunidad: compartir con otros este tesoro de nuestra vocación que recibimos en vasijas de barro. 

(El escrito está en portugués, pueden copiar el texto y traducirlo al español con el traductor de Google)

Queridos irmãos de caminhada, paz e bem !

Venho por meio desta compartilhar com vocês a missão que participei na Semana Santa.

Pedi humildemente a Deus que orientasse o meu falar com a juventude que iria acompanhar e com as pessoas que nos acolheriam, pedir também ao nosso pai Inácio, que eu alcançasse a graça de colocar a serviço todos os dons que Deus me deu . 


As palavras não podem traduzir todos os sentimentos que brotaram em meu peito nesta Semana Santa, tudo que eu vivi juntamente com a juventude do Centro Magis e com as pessoas das Comunidades “Chipaia e Aranair”, mas, vou tentar descrevê-los para que toda a comunidade CVX Brasil possa se alegrar juntamente comigo desse momento.

Durante preparação do Lucenário da ressureição fui revivendo todos os momentos da Semana Santa , e sentia novamente arder em meu peito a palavra do Cristo, que nos confiava esta missão de visitar e acolher o jeito de ser daquela comunidade Ribeirinha . Este arder deve ser o mesmo que os discípulos de Emaús sentiram quando se perguntavam: “Não ardia o nosso coração quando Ele nos falava?”

Sim, ardia em meu peito a Palavra do Cristo. Palavra experimentada na escuta de cada família visitada, de cada pessoa encontrada no caminho, na a travessia do rios , em cada história ouvida seja de dor ou alegria, em cada encontro e em cada celebração organizada e participada, em cada silêncio da oração pessoal na rede no trapiche a beira do rio, no caminhar do fim de tarde na praia no circulo Magis com os jovens que eu acompanhva ...

Não foi fácil entrar na embarcação e ao despedir-me do Pe. Tomé e do grupo de jovens que iria com ele para uma outra região da ilha , o fiz , e ainda com o sorriso trêmulo de medo , o barco foi rio adentro .

Já não tínhamos sinal de celular e internet, comecei a contemplar a vida olhando a natureza e aos pouco percebendo no olhar dos passageiros uma calma e paz , fui me sentindo mais seguro e aquele desconforto provocado pelo medo já não me perturbava mais , assim foi a nossa ida numa manhã chuvosa, chuva essa que agitava as águas do rio .

Durante toda a viajem pedi a Deus coragem , Senhor eu vim para servir , mas, aumenta minha coragem para cumprir sua vontade .

Chegando em Chipaiao , formos recebido por uma família , fizemos aí as refeição e a mesma foi nos apresentando a comunidade. Ficamos todos juntos nesta comunidade.

No primeiro dia houve muita chuva .Quando anoitecia preparávamos a redes e dormíamos .

No segundo dia nos dividimos em 2 grupos , eu e mais 3 jovens fomos para a comunidade Aranair , caminhamos por 30 minutos por estradinha de chão , alagadas , ate a margem de um rio onde já nos esperava rabeta , aí nos esperava um guia que nos levaria até a próxima comunidade, logo fui perguntando se iríamos caminhando , ele sorriu, e disse que era preciso atravessar o rio pois era mais seguro , 15 minutos . Logo me dirigi a Deus , Senhor me dê coragem para entrar nesse meio de transporte (rabeta) , nesta hora o missionário foi batizado caiu dentro do Rio .

Chegando em Aranair já estavam todos no trapiche a nossa espera , ansiosos para nos conhecer , fomos muito bem acolhidos .

Nesta manhã de quinta-feira , participamos do encontro com algumas liderança e alguns dos jovens que depois nos ajudaram na preparação da celebração do lava pés , e após fomos preparar a programação do nosso 3 dia de missão , sexta feira da paixão , como seria as nossa visitas as famílias ribeirinhas , enquanto preparava, em meu coração , eu agradecia a Deus por este dia , por termos sido tão bem acolhidos. Foi um dia muito rico de muita alegria.

Na sexta feira da paixão tiramos a parte da manhã para visitar algumas famílias ribeirinhas, foram sete famílias sete historias contadas com alegria , dor , esperança e muita FÉ , o medo de entrar e sair da rabeta estava presente , me senti tentado em prolongar as visitas , por que eu sabia que , ao término de cada visita teria que entrar e sair novamente da rabeta , mais ao longo desta minha via-sacra de entrar e sair da rabeta fui encontrando ao longo das visitas Sireneus , Veronicas , Marias , Joãos , que aliviava o peso da minha Cruz, transfigurado no medo que sentia de entrar e sair da rabeta .

A nossa chegada nas casas eram tão esperada por estas família, algumas família iam até o trapiche de sua casa para nos acolher. Assim foi a nossa manhã .

A tarde celebramos o beijo na cruz e fomos para a praia onde seria a via sacra.

Ao fim do dia fomos caminhar na praia para nosso momento de oração pessoal e preparar o encontro com a juventude que aconteceria no sábado de manhã .

Durante a minha oração individual rezei o medo do fracasso, esse medo de entrar e sair da rabeta também contemplei o encontro do Cristo ressuscitado com os discípulos de Emaús vendo os 3 jovens caminhando na minha frente . Terminei minha oração agradecendo a Deus por este dia tão difícil , pelo momento de oração. Partilhei minha oração com três jovens que se aproximaram , e logo após preparamos o encontro do sábado de manhã , cujo tema foi os discípulos de Emaús .

Sábado da Esperança , fomos eu e mais três jovens cedo para igreja preparar o ambiente do encontro e esperar os jovens que já havíamos convidados, preparamos um espaço começamos a cantar durante a espera da juventude , foi chegado pouco a pouco , uns mais felizes e outros tímidos , outros desconfiados . Trabalhamos o evangelho da Ressurreição em Lucas , fizemos uma pequena encenação e partilhamos o evangelho, partilhamos a nossa missão e ouvimos os anseios daquela juventude e cantamos a vida .

Durante três horas , vivemos o sábado da esperança e mais tarde nos reencontramos com alguns jovens e lideranças da comunidade para preparar a grande festa , a festa da Ressurreição , e já finalizando o sábado chegaram os outro companheiros de missão que ficaram os 4 dias em Chipaia , recebemos eles no trapiches .

A celebração do Sábado de aleluia foi linda tudo muito simples, más tudo preparado com muito amor e dedicação. Festejamos dançando carimbó , pelo menos tentei, o nosso sábado terminou com um grande circulo Magis , os grupos partilhando as alegria e dificuldades que tivemos durante semana santa.

Domingo de manhã, brinquei com alguns jovens que teriam que trabalhar e estudar na segunda feira .

Interessante, na mesma hora que nosso barco saia conosco , rumo a Belém , as comunidades ribeirinhas iam chegando para celebrar juntos o domingo da páscoa na comunidade de aranair. 

Assim foi a minha semana santa. Retornei a Belém mais pleno , diferente de como cheguei naquela comunidade. Eu, pura gratitude por ter sido agraciado de acompanhar e conhecer cada história de luta, por ter ouvido cada relato de saudade , cada choro contido que diante de nossa presença foi derramado, cada mão unida num Pai-nosso , cada riso diante da nossa conversa , cada refeição oferecida com amor e dignidade, cada silêncio diante da beleza da vida onde as palavras já não cabiam mais...

Em cada um desses acontecimentos e gestos só confirmaram em mim as palavras de Inácio que diz que “o importante não é o muito saber, mas saborear as coisas internamente!”

Volto com a alegria renovada! Com ânimo revigorado, para caminhar com o ressuscitado.

Volto com um abraço apertado para minha missão .

Volto com o sentimento de imensa gratidão para com a nossa CVX Nacional, Centro Magis que possibilitaram-me estar nessa missão.

Volto com muita vontade de rezar mais, para que assim, eu possa reconhecer a voz de Deus em meio a tantas vozes do mundo e dessa forma, eu consiga mais amá-lo e melhor servi-lo, onde e como Ele desejar.

Um abraço fraterno e meu muito obrigado.

Gian Franco Lopes da Silva
CVX en Brasil

14 de febrero de 2015

Sexta Entrega: CONTEMPLACIÓN EN LA ACCIÓN

 Misión Amazónica
Marabá, Brasil, 31 de enero de 2015
Carmen Amaya y Jairo Forero – CVX Colombia

En esta entrega que se hace entre dos tiempos litúrgicos que son la Navidad y el retorno al tiempo ordinario, queremos compartir desde la fe en Jesucristo que nos une como hermanos de CVX, algunas reflexiones del último caminar.

Queremos hablar desde las personas que nos han rodeado en este tiempo y acercándonos al estilo ignaciano, que nos inspira a contemplar viendo lo que hacen, a oír lo que dicen y mirando las acciones para sacar provecho. Vamos a narrar un poco de la vida de tres personas que por Gracia de Dios hemos podido conocer y que se pueden ubicar en dos contextos diferentes dentro de la misma misión de seguir a Jesús a través de tareas o medios diversos.

Hay un par de personas que conocimos en el contexto del encuentro de Iglesias y Minería en Brasilia del 2 al 5 de diciembre de 2015, en donde participamos como CVX gracias a una invitación que nos hizo el Padre Dário Bossi, comboniano, que tiene un trabajo muy importante a favor de los afectados por explotación minera de hierro a través del Proyecto Grande Carajás por parte de la empresa VALE, ya habíamos hablado un poco de él en nuestra entrega anterior. El primero es el Padre Dário hizo parte del equipo coordinador del encuentro en Brasilia y muy cerca de él trabaja Alaíde Abreu da Silva un líder comunitario que vive en la ciudad de Buriticupú estado de Maranhão, Brasil; es a través de ellos dos que queremos narrarles un poco lo que fue este encuentro de Iglesias y Minería, a pesar de haber contado con la participación de un número cercano a las cien personas de casi todos los países de Latinoamérica; lo hacemos como un recurso que nos permita acercarnos de manera “contemplativa” a lo que significó para nosotros este tiempo y este encuentro.

Por otra parte está el hermano jesuita Franco Zanelli con quien tuvimos la oportunidad de compartir misión aquí en Marabá desde que llegamos y que partió para su nueva misión en Assis estado de Acre, Brasil, el día ocho de enero.

Ver lo que hacen…

25 de noviembre de 2014

Quinta Entrega: ¿QUIEN CURA LAS MARCAS DEL DESARROLLO?

Marabá – Brasil, noviembre 24 de 2014.
Carmen Amaya y Jairo Forero – CVX Colombia

Exposición de tablas de picado
Hace un tiempo nuestro amigo Cristiano nos invitó a participar en un taller llamado: ¿Cómo funciona la sociedad?, en un centro cultural de la ciudad de Marabá. Allí nos encontramos con la obra de un artista que nos llamó la atención, se trataba de una exposición de tablas de picado que utilizan las mujeres en sus cocinas para preparar los alimentos. Decidimos conversar con este hombre y nos contó que su esposa le dijo que al picar, las mujeres dejaban en la tabla marcas diferentes dependiendo de la fuerza con que hicieran el trabajo y eso dependía especialmente de sus sentimientos y de su estado de ánimo al cocinar, por eso cada una es diferente de la otra; a lo largo del tiempo estas tablas han cambiado de material, lo que no cambia es que en cada marca superficial o más profunda está expresada toda una historia. 

En el modelo económico capitalista actual, los países han emprendido una peligrosa carrera por destacarse en el entorno mundial a partir del aprovechamiento de los yacimientos naturales que poseen en sus territorios, esta carrera también nos toca de cerca, pues nos mueve a querer tener cada vez más, a consumir como individuos y como familias para destacarnos y sobresalir, tal dinámica está dejando a su paso marcas muy profundas en nuestro mundo, en la humanidad. Algunas de esas marcas se hacen visibles a grandes distancias, grandes hoyos en medio de la selva y otras se esconden tras las grietas de casas estremecidas por el ruido de los trenes que transportan toneladas de minerales hacia otros países y con ellas la dignidad de pueblos enteros, sin que podamos siquiera notarlo.

El proyecto Ferro Carajas de la empresa Vale do Rio Doce fue la base para el dinamismo nacional e internacional de la corporación VALE S.A. Inaugurado en Brasil en el año de 1985, el proyecto contempló la construcción del complejo mina – ferrovía – puerto, necesarios para la explotación económica de la Provincia Mineral del Carajas. La cadena de extracción, tratamiento y salida del mineral de hierro de la región del Corredor de Carajás que va desde el sudeste del estado de Pará y el oeste del estado de Maranhão está a cargo de esta empresa que es la tercera minera más grande del mundo y que tiene los derechos a la explotación del mineral de hierro de esta región. Las actividades de la empresa y del complejo siderúrgico que hace parte de la cadena productiva de la minería, creada para el procesamiento del mineral extraído han tenido impactos socio ambientales irreversibles[1].

Con la apertura de la mina de mineral de hierro a cielo abierto más grande del planeta inicialmente se afectó la Selva Nacional de Carajas (Floresta Nacional do Carajas – FLONACA), una reserva ecológica en la que aún habitan pueblos ancestrales indígenas y negros e innumerables especies de fauna y flora endémicas. Tuvimos la oportunidad de visitar la mina y las imágenes son devastadoras, pues para entrar en ella es necesario atravesar la reserva natural de Carajas y pasar por el parque zoo botánico que la misma empresa tuvo que crear como estrategia de responsabilidad social y ambiental para albergar a las especies que fueron afectadas luego de las explosiones con las que se abren los socavones para la explotación del mineral. Así mismo, atravesamos la ciudad donde viven los trabajadores del complejo industrial, una serie de barrios perfectamente organizados y planificados con todos los servicios garantizados y con normas ambientales estrictamente aplicadas, que contrastan con la pobreza del municipio Canaá dos Carajas cercano a la mina; al atravesar las calles es posible ver cómo los trabajadores están divididos según la jerarquía que ocupan en la empresa, es posible también, identificar las zonas donde habitan los que ganan menos salarios y aquellas en las que viven los jefes. Al llegar a la mina en si misma, el paisaje cambia y todo se torna de color rojizo, las plantas están llenas de polvo y la vegetación es diferente, pues la empresa tiene que “restaurar” los daños efectuados en el ecosistema, reorganizando el paisaje y plantando especies vegetales que jamás reemplazarán las que allí se encontraban. Para no dar más descripciones, creemos que algunas imágenes serán más contundentes de las marcas que esta decisión humana está dejando en la naturaleza.

Especies animales en cautiverio. Ver más fotos en el archivo descargable.
De otro lado, con la instalación de los 892 Km. de ferrovía que transportan el mineral de hierro desde la mina hasta la terminal y puerto en São Luis de Maranhão la empresa afectan más de 100 comunidades que viven a lo largo de la carrilera del tren, entre las múltiples violaciones de derechos humanos que efectúa esta empresa en connivencia con el Estado están[2]
  • Degradación ambiental del aire, polución atmosférica, contaminación de las fuentes hídricas, reemplazo de especies vegetales nativas por monocultivo de eucalipto.
  • Uso intensivo de agua en la operación de las minas y de las empresas siderúrgicas lo que impacta el abastecimiento de agua a las poblaciones que están viviendo cerca de la Reserva Forestal Nacional de Carajas.
  • Atropellamiento de personas y animales a lo largo de la ferrovía.
  • Polución sonora, resquebrajamiento de las casas causada por el paso de los trenes con una frecuencia de cada hora.
  • Violación del derecho de ir y venir, por ejemplo dificultades para atravesar los rieles del tren. 
  • Inundaciones de las comunidades por falta de adecuados sistemas de drenaje al lado de la ferrovía.
  • Interrupción de cauces de ríos.
  • Generación del fenómeno llamado “meninas e meninos do trem” niños, niñas y adolescentes que viajan escondidos debajo del mineral de hierro, dentro de los vagones del tren.
  • Las explotaciones de mineral de hierro, así como la cadena de procesamiento del mineral pone en riesgo el patrimonio natural y cultural de la Reserva Forestal Nacional a través de la destrucción de sabanas metalófilas y de su biodiversidad endémica, así como destrucción de cavernas de gran valor arqueológico. 
  • Inseguridad territorial y violencia contra las poblaciones afectadas: desplazamiento forzado y manipulación de información fundamental para el desenvolvimiento de la seguridad territorial, ambiental y económica de las comunidades que viven a lo largo de la ferrovía. 
  • Diseminación de conflictos entre los habitantes de las comunidades, lo que afecta directamente el derecho de una vida pacífica. 
  • Presión de la empresa VALE S.A. para no regularizar la propiedad de las tierras de comunidades negras e indígenas y promoción de procesos descontrolados de urbanización relacionados a la migración de comunidades en busca de trabajo en otros municipios cercanos con el consecuente aumento de violencia que afecta especialmente a la población joven.
  • Transformación de territorios y culturas, con el consecuente desencadenamiento de procesos rápidos y difícilmente asimilables por los tejidos sociales, políticos y económicos de la región. 
  • La cadena minera se inserta en los ciclos sucesivos de desarrollo que alteran y continúan alterando la identidad de la región, imposibilitando el enraizamiento de las personas en un proceso de identificación y pertenencia a sus territorios. 
  • Graves impactos en la vida de las mujeres, niños y ancianos, acentuando desigualdades de género y problemas generacionales como: precarización del acceso a la maternidad segura y a los servicios de salud, explotación sexual, abuso sexual, violencia contra las mujeres, embarazos indeseados, incremento en los índices de enfermedades, especialmente las de trasmisión sexual, aumento de las vulnerabilidades de la niñez y los ancianos.
  • Agravamiento de los impactos generados por la actividad siderúrgica, como ocupación de territorios, precarización extrema de las condiciones de trabajo y constante incidencia del trabajo análogo al esclavo. 
  • Influencias e impactos negativos sobre el derecho a una educación pública y de calidad, recrudecimiento de la violencia institucional contra las comunidades, espionaje, persecución y amenazas contra los líderes de las comunidades.
  • Recrudecimiento de las estructuras racistas. 
Al adentrarnos un poco más en la comprensión este problema tan grave de la minería en la región en la que vivimos, nos encontramos con el trabajo del padre Dário Bossi y de la Rede Justiça nos Trilhos[3], este sacerdote Comboniano acompaña hace siete años a las comunidades afectadas por la industria minera y ha conseguido a través de la sistematización de las denuncias que hacen las comunidades, organizar esta coalición interinstitucional que aglutina movimientos sociales, pastorales, sindicatos, núcleos universitarios, que actúan en defensa de los derechos de las comunidades que viven en las áreas atravesada por la carrilera del tren.

Viajamos hasta la comunidad de Pequiá de Baixo en el municipio de Açailândia ubicado en el estado de Maranhão para conocer de cerca el trabajo que él y su comunidad Comboniana (Hno. Antonio, P. Máximo, P. Ángelo), así como un equipo de laicos está realizando para denunciar y reclamar justicia para las víctimas del “desarrollo”. Su trabajo es como la semilla del Reino, pequeña y frágil pero llena de esperanza y de alegría por la causa de los más pobres. Allí conocimos a los habitantes de la comunidad quienes junto al padre Dário nos contaron más de cerca los problemas causados por la siderúrgica que se construyó al lado de su pequeño poblado y que contamina el agua del río del que ellos y sus animales beben, que ha enfermado a sus niños y ancianos con las emisiones de gases y polvo de hierro; contemplamos cómo se da paso a paso la lucha por conseguir la restitución de sus derechos fundamentales, cómo en medio de la lluvia, con marchas, manifestaciones, bloqueos y denuncias, consiguieron el reasentamiento de su comunidad en un lugar realmente digno.

El testimonio misionero del padre Dário y de sus compañeros nos encendió aún más el corazón, especialmente porque nos compartía con inquietud, que tiene una gran necesidad de contar con más colaboradores que deseen donar su vida, su tiempo y conocimiento para acompañar las comunidades. Comprobamos que no son muchos los profesionales que se sienten llamados a defender las causas perdidas del mundo pobre y que es urgente el que más personas sientan en su corazón el llamado a entregarse a favor de otros.

Si en la experiencia misionera el Señor nos interpela para ir a la frontera, al estar bajo el sol del medio día en las luchas de los vencidos del mundo, Él mismo nos invita a tomar una opción de vida como los vivimos en los Ejercicios Espirituales de San Ignacio de Loyola. Sin lugar a dudas, este acercarnos a la frontera ecología nos desafía como comunidad CVX a tomar decisiones que nos desacomoden cada vez más, que nos liberen de nuestros egocentrismos y nos pongan en la misma barca con el Señor en medio de la tormenta, es decir vivir a la intemperie. ¿Hasta dónde estamos dispuestos a contemplar las marcas del desarrollo, a dejarnos apasionar y llevar por el Señor en esta frontera de la Ecología? ¿Qué acciones concretas podemos emprender de manera personal y como comunidad que nos acerquen más a los vencidos del mundo? Como cantaba un artista peruano: “Se necesita un selecto personal, de ambos sexos y de cualquier edad, para la elaboración de libertad, en una empresa a punto de quebrar…”. ¿Quién quisiera dejarse afectar?

De camino a la mina visitamos el monumento a la masacre de los campesinos sin tierra en 1996

[1] Fuente: PLATAFORMA DE DIREITOS HUMANOS ECONÔMICOS, SOCIAIS CULTURAIS E AMBIENTAIS. Mineração e violação de direitos: O projeto ferro Carajás S11D, da VALE S.A. Relatório da missão de Investigação e Incidência. 1a Edição. Açailândia 2.013. Disponible en http://global.org.br/wp-content/uploads/2013/10/relatorio_missao_carajas.pdf 
[2] Ibidem p. 19-20 

17 de octubre de 2014

CUARTA ENTREGA: SABOREANDO EL CAMINO MISIONERO

Marabá – Brasil, Agosto 30 de 2014.
Carmen Amaya y Jairo Forero – CVX Colombia

En esta entrega nos vamos a centrar más en lo que ha sido la implementación del Núcleo del Proyecto de Educación y Ciudadanía (PEC), del cual mencionamos algo en una entrega anterior, como una forma concreta de trabajo con la comunidad del barrio en el que vivimos. También hacemos algunas reflexiones personales acerca de la dinámica de la realidad del barrio y de la realidad eclesial de la comunidad en qué vivimos.

Gran parte del mes de agosto estuvimos dedicados a la implementación del núcleo del PEC aquí en Marabá. Este proyecto que está liderado desde la ciudad de Manaos, capital del estado de Amazonas, nació en 1997 gracias a la iniciativa de un Padre Jesuita muy recordado aquí en la región Amazónica; (+) P. Claudio Perani, S.J. El PEC busca atender desde la comunidad el problema de la deficiencia de la educación, mejorando la relación entre la escuela y la familia, a través de la sensibilización de los niños, las niñas y las personas que son responsables por ellos y ellas. El PEC funciona de manera gratuita y gracias a monitores, educadores voluntarios, de la misma comunidad que se disponen para tal fin.

LA REALIDAD DE LA EDUCACIÓN EN MARABÁ

Antes de narrar el proceso de la implementación del PEC aquí en Marabá y más específicamente en el Barrio Bela Vista, queremos escribir acerca de nuestra aproximación a la cuestión educativa en este rincón del Planeta. No queremos referirnos aquí a datos estadísticos ni a cifras, que a veces son tan necesarias, sino a eventos que ayudan a describir la situación. ¿Cómo evidenciar que la educación que se recibe en la escuela tiene deficiencias? En general, cuando nos referimos a la educación básica o fundamental, que es aquella que se recibe desde los 5 o 6 años de edad, hasta los 10 o 11 años, los ojos se dirigen a la capacidad que tiene el niño para leer, escribir y hacer cuentas. Las habilidades con el lenguaje y con las matemáticas se convierten en el patrón de medida que abre las demás puertas para el acceso a la ampliación del conocimiento. 

En general en nuestro barrio aún encontramos un número importante de adultos analfabetos y de niños y niñas que van pasando de año a año sin aprender cosa alguna; esto último, debido a que la legislación del Brasil privilegia un sistema de evaluación y promoción basado más en cifras que en la calidad verificable de la enseñanza en las escuelas. Un profesor se enfrenta a una gran cantidad de trabas cuando considera que un alumno no debe ser promovido al siguiente año, y en contraste, con una gran cantidad de elogios cuando todo su grupo alcanza con “éxito” la tan anhelada promoción. Este sistema, unido a la baja cuantía de los salarios de los profesores hace que estos opten por la vía más fácil; promover a sus alumnos sin importar si aprendieron o no.

Una situación similar se encuentra cuando los adolescentes y jóvenes quieren acceder a la educación universitaria. Terminan su periodo de enseñanza media (ensino medio) y se encuentran con la realidad de un examen de admisión a las universidades públicas que exige de ellos una cantidad de conocimientos y destrezas que no tienen, porque rara vez fueron exigidos en sus escuelas. Por lo tanto, la gran mayoría de los estudiantes de las escuelas públicas no acceden a la educación superior ofrecida en el país y esos cupos quedan en manos de estudiantes que vienen de escuelas privadas, en donde la calidad de la educación es mejor. Así nos encontramos con un sistema educativo que sigue promoviendo la exclusión y la pobreza.

En el Barrio Bela Vista, los niños y las niñas van a alguna de las tres escuelas públicas que se encuentran cerca o dentro del mismo. La mayoría de los alumnos que hemos conocido hacen parte de una escuela que se llama María de las Gracias; esta escuela en particular tiene un sistema de educación que se llama intermediario, es decir, que no ofrece una jornada completa (de 7:00 a.m. a 4:30 p.m.) sino turnos de tres horas de clase efectiva al día. Las clases se desarrollan en salas que se observan llenas y con modestos ventiladores para atenuar un poco el calor. Mantener un ambiente adecuado para el aprendizaje en este contexto es algo que cuesta bastante y que de manera admirable algunos profesores logran.

Algunas personas hablan de corrupción, debido a la potestad que tienen los directores de escuela para ejecutar los recursos y cuentan con la complicidad del silencio de los profesores que observan pasivos el que los recursos no se vean reflejados en materiales y equipos necesarios. Nadie habla porque, ningún director de escuela va a querer contar en su equipo con un “soplón”; por eso, se prefiere callar y seguir contando con el sustento diario. 

Frente a todo este panorama, lo cierto es que se evidencian las dificultades en los niños, la frustración de los jóvenes que quieren estudiar en la universidad y no pueden, sumado a la impotencia de los padres, madres y responsables por ellos al no poder ofrecerles otra alternativa. 

LA IMPLEMENTACIÓN DEL PEC EN MARABÁ

Ante la forma de trabajo del PEC – gratuita y voluntaria – y lo descomunal del problema de la educación en este contexto, la imagen parece como el querer sofocar un incendio con paños húmedos o la bíblica lucha de David contra Goliat. Siempre es bueno huir de las tentaciones del eficientismo y de los proyectos con éxito completo, pues bien sabemos que la tendencia a ir por el camino de estas tentaciones termina siendo la parálisis. No siempre es fácil entender que empezar por algo es lo mejor y la fe en nuestro Señor siempre nos recalca que la mejor entrada es por el reverso del mundo.

El proceso de implementación del PEC comienza con la llegada de Deuzarina Santos (coordinadora del PEC en Manaus), que trabaja para los Jesuitas desde hace más de 10 años en el proyecto. Ella llega a Marabá luego de unos ajustes para su recibimiento y nuestro trabajo para buscar sensibilizar a la comunidad sobre la necesidad de acoger el proyecto. Luego de su llegada comienza todo el proceso de ejecución que consiste en capacitar a los voluntarios que habíamos conseguido, en adecuar las salas para el desarrollo de los encuentros, en las visitas a los hogares de los niños y niñas que ahora hacen parte del proyecto y en la puesta en marcha del mismo a través del desarrollo de los primeros encuentros. Para todo esto nuestro tiempo era de dos semanas, que era el tiempo que Deuzarina había programado para su permanencia en Marabá.

Para no llenar todo este escrito con detalles del proceso, podemos resumir diciendo, que se logró y que a finales del mes de agosto ya teníamos un núcleo funcionando, con dos encuentros semanales de mañana y de tarde; y 45 niños y niñas dentro del proyecto. Nos sentíamos realmente satisfechos, es esa satisfacción que a veces ya raya en la soberbia. Las dificultades no se hicieron esperar, pero antes de contar un poco de esto queremos hablar de los niños y las niñas del proyecto de manera general.

LOS INICIOS DEL PEC EN MARABÁ: LOS NIÑOS Y LAS NIÑAS

El centro del trabajo del PEC son ciertamente los niños y las niñas. Algo que nos enseña San Ignacio y que retoma la pedagogía ignaciana es el trabajo contextualizado. El contexto es el punto de partida y a la vez, aquello que se busca transformar. También desde esta pedagogía el alumno es el contexto vivo, por ello nos detenemos a observar sus necesidades y condiciones para cumplir el objetivo, que en términos de los Ejercicios Espirituales, es que el creador se comunique con su creatura. En términos pedagógicos que el alumno se encuentre con una experiencia de conocer que le ayude a “enamorarse” de aquello que va entendiendo y a lo cual le halla el sentido.

En nuestro contexto, la relación de los niños con la escuela la podemos considerar como pobre, esto es, que produce pereza, y que es más un requisito que un gusto . Una proporción importante de los niños, además de las dificultades escolares, presenta dificultades provenientes del contexto familiar, es decir baja calidad en la alimentación, falta de pautas de crianza, evidenciada sobre todo en las reacciones violentas ante sus compañeros y la falta de respuesta ante las reglas en los juegos y en el seguimiento de instrucciones. En fin, todo un abanico que constituye una de las piezas que hacen falta para comprender la precariedad de los resultados académicos de los niños.

Ante este reto, nuestra opción es trabajar primero en las bases que promuevan el desarrollo de un ambiente que permita reconocer el valor de aprender, antes de pensar o preocuparnos únicamente por los contenidos, sin descartar la importancia que estos de por sí tienen. Desarrollamos los encuentros dentro de un esquema que favorece tiempos para estar en grupo y también en trabajos individuales, así como el desarrollo de pequeñas tareas que faciliten la comprensión de lo que significa asumir responsabilidades. Le dedicamos un espacio también a la oración, en especial a la oración de acción de gracias. Poco a poco vamos viendo resultados en su comportamiento y nuestra relación con los niños y las niñas se va fortaleciendo más. Esperamos a su tiempo ir mencionando algo más al respecto de este proceso.

INICIO DE LAS DIFICULTADES

En tiempo de la consolación… prepárate para la desolación; así reza una de las reglas para discernir en primera semana. ¡Qué cierta y real es!. Las cosas iban bien hasta que un día por un conflicto relacionado con los horarios de uso del espacio de comunidad por parte del grupo de jóvenes, las cosas empezaron a cambiar. Tal vez fuimos demasiado tajantes con el cumplimiento de los horarios o tal vez fue la forma de hablar, lo cierto, es que tuvimos un momento tenso con los jóvenes que aún permanece, aunque ha bajado en intensidad. El problema es que algunos de estos jóvenes eran voluntarios del PEC y esto hizo que algunos se fueran del proyecto. Puede ser cuestión de madurez, puede ser cuestión cultural, pero la afectación fue palpable y tuvimos que hacer ajustes al proyecto para poder atender a todos los niños.

A partir de aquí empezamos a conocer dinámicas diferentes de la comunidad con respecto al uso del espacio físico (salones, quiosco, cocina) y los intereses que hay sobre el uso del mismo, intereses que se veían afectados por el funcionamiento del proyecto y nuestra estancia aquí. Comenzamos a evidenciar una Iglesia diferente, aquella que es permeada por intereses políticos y que se preocupa más por las cuentas por pagar que por el Evangelio. Una Iglesia que busca el poder y mantenerse en él. 

La cuestión es que, diferente a lo que estábamos acostumbrados a ver en nuestro contexto general de Iglesia, en el que el poder es otorgado más a los sacerdotes, en nuestra comunidad de Bela Vista esto era protagonizado por los laicos de la parroquia. Esta realidad nos llevó a pensar en el cuidado que debemos tener como laicos en nuestro trabajo apostólico y no ver nuestros lugares de misión como cargos o puestos jerárquicos, sino como espacios para servir; no como un lugar para escalar y ganar posición, sino el lugar en que se realiza realmente el abajamiento que propicia la verdadera encarnación.

Los acontecimientos realmente nos están enseñando que la misión es así, una oportunidad para ir madurando la opción cristiana y que la gracia de Dios es la que posibilita continuar, porque da sentido al día a día en aquello que solo podemos encontrar contemplando al Señor en su pasión. Solo en esa “Tercera Semana” es que podemos encontrar la fuerza para entender que la transformación de la historia solo se puede hacer cepillando a contrapelo. Nuevamente agradecemos al Señor el habernos puesto en este lugar tal como como somos y la gracia de seguir experimentando su amor a pesar de ser, así como somos.


12 de octubre de 2014

TERCERA ENTREGA: CONTEMPLANDO LA REALIDAD DE LA MISIÓN EN MARABÁ

Marabá – Brasil, Julio 31 de 2014
Carmen Amaya y Jairo Forero – CVX Colombia

Observando la orilla del río Itacaiunas
Jairo y Vanalda
La misión que nos ha regalado el Señor en esta tierra de Marabá es concreta y también muy frágil y pequeña. Necesita de nuestra parte, total entrega al trabajo, sin dejar de lado la oración y el discernimiento permanente para ser fieles a su voluntad y no desfigurar su mensaje; desenmascarando al mismo tiempo las tretas del mal espíritu que nos acecha constantemente, pues él ha sido enviado también en misión y trabaja con ahínco. 

Agradecemos a toda la comunidad CVX mundial su acompañamiento y sus oraciones, también los mensajes de amor y ternura que hemos recibido de diversas partes del mundo, Italia, España, Colombia, Uruguay y muy especialmente las intenciones de nuestros hermanos de CVX Brasil, les llevamos en el corazón y oramos para que el Señor nos continúe iluminando en la construcción de su Reino como cuerpo apostólico. Nuestro silencio de este tiempo, por el cual pedimos disculpas a toda nuestra comunidad, no solo se debe a las dificultades de comunicación (conectividad), sino a la diversidad de actividades que nos han tenido bastante ocupados y que en medio de la adaptación al calor y la realidad concreta en que vivimos, no nos han permitido enviar con frecuencia nuestras cartas, ¡pero aquí estamos de nuevo! 

En esta carta queremos contarles cómo vamos descubriendo nuestra misión, así como mostrarles algo de la realidad en la que vivimos y cómo vemos la voluntad de Dios cada día, transmitiéndoles algo de la alegría que nos colma al contemplar que nuestra misión ya tiene rostros y nombres concretos. 

Marabá es una ciudad en crecimiento y expansión, es la segunda ciudad más grande e importante del estado de Pará; está atravesada por los ríos Itacaiunas, Araguaia y Tocantins, tiene cerca de 100 años de fundada y cuenta con 233.460 habitantes. Esta ciudad tiene una importancia económica estratégica para la región por el desarrollo de la industria del acero y la agricultura, cuenta con 6 núcleos urbanos. En la periferia de la ciudad está nuestra parroquia: Sagrada Familia, que está a cargo de los padres Jesuitas, el último de los barrios del núcleo llamado Ciudade Nova es Bela Vista, donde se encuentra la comunidad Nuestra Señora de la Paz, donde moramos.

Les contamos que nuestra presencia y trabajo en esta comunidad se da gracias al Programa de VOLUNTARIADO JESUÍTA NA AMAZÔNIA (VOJAM), que fue el servicio de la Compañía de Jesús que realizó la alianza con la CVX para que nosotros pudiésemos venir a trabajar como misioneros. Es así, desde el VOJAM que nos articulamos como comunidad CVX al trabajo que ya se viene realizando en el territorio Pan amazónico, es decir en colaboración inter-eclesial. 

EL DESCUBRIMIENTO DE NUESTRA MISIÓN EN MARABÁ

Comunidad Nossa Senhora da Paz, aquí vivimos
Al fondo se ve el templo.
El Barrio Bela Vista es uno de los más distantes de la comunidad parroquial, está en la periferia de la ciudad y aún se mantiene como un barrio de ocupación no legalizado. En esta comunidad Nossa Senhora da Paz, vivían una religiosas de la congregación de Hermanas Doroteas que tenían aquí una guardería por tener un espacio adaptado para esta actividad y especialmente, porque una de las necesidades más urgentes de las madres de familia del barrio es tener un lugar para dejar sus hijos, asegurando una buena educación para ellos y así, tener tiempo para buscar trabajo o cuidar de los niños más pequeños.

Luego de tener reuniones con los padres José Miguel S.J. y Anselmo S.J., y hablar con diferentes líderes de la comunidad, así como de acercarnos a la realidad del barrio, reconocimos las pocas posibilidades que tenemos de reactivar la guardería, especialmente por la gran cantidad de trámites y permisos que se tienen que obtener de las instancias legales y por la falta de recursos económicos para abrirla y mantenerla en funcionamiento. Por ello, en reunión con el Padre Anselmo se decidió que la mejor alternativa para nuestro trabajo en Marabá es iniciar un núcleo del Projeto Educação e Cidadania – PEC que se viene liderando desde Manaus; con este proyecto se aprovechan los espacios disponibles en la comunidad y se da continuidad de alguna manera al trabajo ya iniciado por las hermanas Doroteas con la guardería. Además de esto, el proyecto buscará reavivar la dinámica de voluntariado en la comunidad que quedó muy frágil después de la salida de las hermanas. 

Posesión del padre Joao Pedro
con el obispo Dom Vital y personas de la parroquia
Durante el mes de Julio nuestras actividades giraron en torno al arreglo de nuestra casa, participamos en diferentes encuentros de los grupos que trabajan en la comunidad: grupo de jóvenes, grupo de preparación de la liturgia dominical y pastoral de crianza. También participamos en las diferentes celebraciones de la parroquia como la posesión del nuevo párroco, lanzamiento del libro Anchieta: ¿Un santo desconocido? y la celebración de la fiesta de San Ignacio de Loyola. Nuestro proceso de adaptación a las condiciones de la parroquia es pausado, por la necesidad de perfeccionar nuestro dominio de la lengua portuguesa y conocer más de cerca las dinámicas de la comunidad en la que vivimos, así como las necesidades puntuales que requieren de nuestra participación.

Recolectando açaí con los jóvenes
en la escuela del programa Escuela Familia – EFA
En este tiempo nos hemos interesado además por conocer las comunidades de la parroquia, para ello visitamos con los padres José Miguel y Joao Pedro algunas que están en el territorio rural, también Vanalda, nos invitó a conocer una propuesta de educación alternativa rural denominada Escuela Familia en la que jóvenes campesinos alternan su estancia en la escuela internándose por períodos de 15 días para estudiar y aprender cómo tener una finca de manera sostenible. Por invitación del Padre Cícero, colaboramos además con la preparación del retiro para los jóvenes que se están en catequesis para recibir el sacramento de la Confirmación. 

Poco a poco descubrimos las condiciones en que viven las familias del barrio Bela Vista, muchas de ellas llegan de otros municipios como Maranhão a buscar un futuro mejor, solo que al llegar al barrio se encuentran con falta de agua potable, de servicios básicos sanitarios, salud, organización social y particularmente de educación básica. En esta realidad del barrio encontramos grandes deficiencias de la escuela formal y reconocemos muy pertinente la implementación del proyecto PEC como complemento a la escuela formal y como alternativa de uso del tiempo libre para la niñez en el barrio. 

SEÑOR, ENSÉÑANOS A VER CON TUS OJOS

Las condiciones de vida que tienen las familias de nuestro barrio son diversas y muy heterogéneas, algunas tienen lo básico para vivir y trabajan intensamente por mejorar su condición de vida, otras ya han conseguido tener más bienes, pero aún están aquellas que se mantienen frágiles y en condiciones precarias de salud, educación, alimentación y vivienda. Es muy fácil contemplar el pecado social en este rincón del mundo, un municipio que tiene tantos recursos derivados de la explotación minera y sus gobernantes no los destinan para el mejoramiento de las condiciones de vida de la gente, se pueden ver a simple vista los escandalosos actos de corrupción que siempre afectan a los más pobres. 

Contemplando inicialmente esta realidad podemos ver que la reflexión y toma de conciencia de las comunidades frente a las dinámicas ecológicas en las que viven no se puede dar cuando las familias que las constituyen, muchas de ellas constituidas por madres solteras o abuelas con gran cantidad de niños a cargo, destinan todos sus esfuerzos a conseguir un pedazo de tierra para vivir, procurar el pan diario o una educación para que sus niños no se queden en la calle. Ciertamente las condiciones de vida de este territorio han cambiado como consecuencia de la devastación de la selva nativa, visitamos la familia de Milton y Lena que llevan más tiempo en el barrio y nos confirman que la colonización de territorios trajo consigo incrementos notorios en la temperatura, periodos de verano más intensos, escasez de lluvias y poca productividad de la tierra, sin embargo, las personas no relacionan estas dinámicas con su actuar cotidiano, ni hallan conexión entre el cuidado del medio ambiente con su propia sobrevivencia en el mundo. 

En este tiempo de adaptación el Señor nos ha regalado la gracia de sentirnos pequeños e impotentes frente a la realidad de deterioro de la madre tierra, pero más cuestionados frente a cómo sobreviven las familias en condiciones precarias, cómo la vida se aferra a vivir en medio de las circunstancias más adversas. Experimentando el amor gratuito del Señor nos sentimos cada día más agradecidos, nos sentimos frágiles en sus manos, reconocemos que el mal espíritu nos invita a creer en la autosuficiencia y a despreciar la debilidad, nos damos cuenta que estar aquí representa en primer lugar una misión con nosotros mismos como pareja, con nuestro proceso personal de conversión antes que ir a evangelizar a otros y que la fe que profesamos es una gracia que recibimos de Dios para caminar en medio de la dificultad como lo contemplamos en las familias que visitamos. 

Como comunidad, pidámosle al Señor la gracia de ver con sus ojos la realidad de la frontera ecológica, que él nos permita contemplarle en la vida que lucha por existir y en la muerte que nos sigue escandalizando, que nos dejemos tocar en lo más profundo del corazón por las realidades de aquellos que viven a nuestro alrededor y que busquemos hallarle sentido a nuestra fe en el encuentro de aquellos que más necesitan de nuestra presencia.

8 de septiembre de 2014

Audio y Presentación de Sesión Formativa sobre la Frontera Familia

Este sábado 6 de septiembre se llevó a cabo la sesión virtual formativa de la CENAL, con las intervenciones de Fernando Vidal, de CVX en España y Pedro Labrín sj, Asistente Eclesiástico de CVX en Chile. 

El audio y video de toda la sesión virtual está disponible haciendo clic en este enlace

Fernando nos invitó a soñar con una pastoral de la familia inspirada en las palabras del Padre Arrupe a la Asamblea Mundial de la CVX en Roma, en el año de 1979. Y nos planteó como desafío la posibilidad de liderar como CVX la convocatoria a un encuentro ignaciano Magis-Familias en el marco de la Jornada Mundial de la Familia que se realizará en Filadelfia (EEUU) en septiembre de 2015. La PPT de la charla de Fernando Vidal (CREAR FAMILIA Y UNA SOCIEDAD FAMILIAR) la puedes leer haciendo clic aquí

La experiencia de CVX Chile en pastoral de la familia en distintas etapas y realidades (pastoral de novios, pastoral de bautismo, pastoral Vivir de a 2 y la Pastoral de la Diversidad Sexual) nos entusiasma a asumir la misión en comunidad, respondiendo a la llamada del Papa Francisco a ser "iglesia en salida" y "tener olor a oveja".

Terminamos la sesión agradecidos y esperanzados con este encuentro virtual que tuvo la participación de 17 países de América Latina y también con comunidades de varias ciudades de España. Esperamos que esta sesión sea el punto de partida para nuevos procesos y articulación de iniciativas locales para responder mejor como un Cuerpo Apostólico más fuerte.

(Actualización)
La conferencia de Fernando Vidal está en una versión más detallada en un pdf que pueden bajar en https://www.dropbox.com/s/2xgxw0b06ro4sxs/2014-09-06-Conferencia%20Familia%20CVX-Latinoamerica.pdf?dl=0

Además está disponible un documento para preparar en comunidad o personalmente el Sínodo de la Familia. Lo pueden obtener en https://www.dropbox.com/s/awz798zmgkwa50b/2014-09-06-TEMA-Documentos%20para%20El%20Sinodo%20de%20Familia.pdf?dl=0

Hemos editado los audios y los ppt. Ya están publicados y disponibles en youtube, de modo que pueden ahora ver y escuchar las presentaciones:
Les invitamos a revisarlas y compartirlas con otros miembros de CVX o quienes puedan estar interesados en el tema.

7 de junio de 2014

¿A qué acción concreta me llama la hospitalidad en Bolivia?


SIGUIENDO EL LLAMADO DEL SEÑOR PARA IR A BUSCARLE Y HALLARLE EN LAS FRONTERAS

MISIÓN AMAZÓNICA / PRIMERA ENTREGA
(Descarga aquí la carta)

Manaus – Brasil, Junio 04 de junio de 2014
Carmen Amaya y Jairo Forero – CVX Colombia

Cada paso que se da en el camino de seguimiento del Señor nos pone en dinámica de salir de nosotros mismos, de nuestro propio egoísmo, y nos descubre frágiles y necesitados de su inspiración permanente, de su cercanía y ternura. Podríamos decir que esta misión amazónica de la CVX no inició el pasado 31 de mayo con nuestra llegada a la ciudad de Manaus – Brasil, sino que se gestó hace ya mucho tiempo en la semilla que el mismo Dios plantó en el corazón de tantas personas que han hecho posible el que les escribamos hoy desde aquí.

Desde siempre nuestro corazón se ha colmado de profundo agradecimiento con el Señor y con nuestra comunidad de referencia, Raíces – Colombia, con nuestra comunidad nacional y muy especialmente con la comunidad mundial que nos ha acompañado e inspirado de muchas maneras para el discernimiento y la confirmación permanente de esta decisión de hacernos misioneros.

Les contaremos algunos apartes de nuestras actividades y de las mociones que se han suscitado en nosotros para que juntos, vayamos andando este camino misionero, buscando y hallando la voluntad del Señor en las fronteras.


LA SALIDA DE CASA Y LA LLEGADA A MANAUS

Al encaminarnos efectivamente hacia tierras Amazónicas, nos sentimos desafiados a seguir optando por un estilo de vida sencillo y austero, nuestra salida de casa no fue sencilla; con el tiempo en contra, tuvimos que terminar arreglos en casa, hacer nuestro equipaje y despedirnos de nuestros amigos y familiares.  Nos dimos cuenta de cuántas cosas tenemos que nos anclan y no nos dejan volar con libertad, de la importancia de hacernos indiferentes hasta en las pequeñas cosas. Con la bendición de nuestras familias y con sentimientos encontrados, partimos de Bogotá el 31 de Mayo a las 12: 15 p.m. 

Llegamos a la ciudad de Manaus a las 9:45 p.m. en compañía de un jesuita –que viajó con nosotros a su misión – , allí nos esperaba el padre Anselmo, quien nos recogió y llevó hasta la casa de voluntarios en el barrio La Compensa 2, un sector popular de la ciudad, allí nos encontramos con Mila, de origen Chileno, también con Fede e Isa, voluntarios españoles, quienes nos han recibido con mucha expectativa, así como con mucho cariño; realmente, es un encuentro de culturas.  Al llegar, sentimos el aire pesado y húmedo, con dificultad respirábamos, el calor es único e incomparable, lo que supone adaptación y mucha paciencia. Nuestra casa de voluntarios ha superado nuestras expectativas, ya que ha sido totalmente remodelada y cuenta con todos los servicios básicos, así como dotación de habitaciones, cocina, baños que nos proporcionan mucha comodidad. Con alegría nos damos cuenta que la providencia del Señor se muestra infinita en la generosidad de los jesuitas, para quienes nuestra presencia no es un hecho menor.

Saberse en medio del Amazonas y no poder ver un trocito de selva nos ha impactado muchísimo; tanto más, es empezar a dimensionar el tamaño de esta ciudad de contrastes, en la que hemos recorrido trayectos de hasta 2 horas en bus para llegar a los lugares de destino, viendo solamente edificios, calles asfaltadas, más autobuses y ríos que llevan los desechos de las casas y las industrias.

PRIMERAS CONVERSACIONES

En nuestra primera conversación con los voluntarios que moran en la casa, nos empezamos a empapar de las dinámicas de la cultura brasileña, un tanto distinta en cuanto al ritmo para algunos trámites y procesos que nos impactan directamente; también nos enteramos de los proyectos en los que han venido trabajando: Mila, trabaja en un proyecto denominado Peques[1], que busca formar voluntarios para trabajar con niños de comunidades pobres para que aprendan a aprender, de paso a leer, a escribir y matemáticas. Por su parte Fede e Isa, trabajan en un proyecto de atención a migrantes que tienen la comunidad escalabriniana en cooperación con los jesuitas, denominado Pro – Haití; allí acuden los migrantes haitianos a pedir apoyo y ellos les ayudan con la regularización de sus documentos para permanecer en el país.

El martes 02 de Junio hablamos con el Padre Adelson, quien nos recibió con mucho cariño y agradecimiento, nos indicó que nuestra misión será en la población de Marabá, Estado de Pará, donde la compañía de Jesús tiene a cargo una parroquia y desea reabrir una guardería infantil que estaba a cargo de una comunidad de religiosas que tuvieron que abandonar la obra; también nos propuso trabajar en un centro cultural en el que niños y jóvenes toman talleres de artes plásticas, danza, música y capoeira; finalmente, nos pidió ayudar en el fortalecimiento y difusión de la Espiritualidad Ignaciana en la parroquia. Al contemplar esta gran misión, nos sentimos muy alegres, aunque muy desafiados también por la dimensión de la misión; por la compleja realidad de la niñez y la juventud en Brasil, que conjuga la falta de oportunidades de promoción humana y los contextos vitales en que se desarrollan.

Con el Padre Anselmo hablamos el 03 de junio, y nos contó que durante este mes estaremos en el proceso de adaptación y de inducción en la ciudad de Manaus, tendremos unas charlas preparadas por algunos jesuitas y otras personas conocedoras de la realidad de la Amazonía y conoceremos la dinámica de las obras de la compañía de Jesús. En cuanto al idioma, nos han indicado que lo mejor es tomar el curso en Marabá, ya que las dinámicas mundialistas han hecho muy difícil encontrar un maestro que nos dé a todos (voluntarios y jesuitas en formación) unas clases particulares de portugués. Nos ha contado también, que las dinámicas de la Compañía de Jesús son muy diferentes a las de Colombia, acá las obras y los proyectos son más flexibles para responder a las necesidades de la comunidad, por lo tanto, no se cuenta con obras grandes como colegios o universidades.

Nos ha hablado un poco de la proliferación de iglesias evangélicas[2]y la dificultad de establecer un diálogo ecuménico, ya que estas no están abiertas para ello, al contrario, buscan atraer los líderes católicos para hacerlos pastores y pastoras en las nuevas iglesias. De otro lado, nos indicó que la realidad amazónica tiene conflictos de tierras en el sur, donde se sigue destruyendo la selva para la industria maderera, minera y ganadera. Finalmente, nos invitó a hacer un llamado a la juventud brasilera para que se motive en ellos el deseo de hacerse misioneros voluntarios, pues la compañía de Jesús recibe muchas solicitudes de voluntarios de fuera del país que desean trabajar en Brasil, pero no hay personas de los mismos territorios que se quieran vincular a los proyectos, ni que quieran aportar recursos económicos que también son una dificultad que amenaza la continuidad del trabajo en la región.

El miércoles 04 de junio fuimos a visitar a la hermana Arizeti, que vive en nuestro barrio y que hizo parte del equipo itinerante por cerca de 15 años. Nos saludó muy emocionada, recordando el dinamismo de Mauricio López, su disponibilidad para trabajar desde la CVX con este equipo, también nos indicó que el equipo itinerante necesita urgentemente misioneros que den continuidad a la misión y que nuestro trabajo en Marabá se puede ampliar para a establecer vínculos con las comunidades indígenas que moran en el territorio.

UNA REALIDAD QUE NOS DESAFÍA COMO COMUNIDAD

Como comunidad que se reconoce como un cuerpo apostólico que camina hacia las fronteras, la CVX tiene un gran desafío: escuchar los gritos de la región amazónica, de su gente, de su selva y disponer los medios para asumir procesos de largo plazo con las comunidades, caminando a su lado, haciéndose disponible para enviar personas y gestionando recursos económicos de cooperación que favorezcan proyectos de crecimiento integral y la estructuración de experiencias apostólicas de base.

Es vital motivar en nuestras comunidades procesos de reflexión en torno al estilo de vida, de consumo, de modelo económico en el que vivimos y por el que cada día optamos, un modelo que sigue depredando a pasos agigantados la riqueza natural del planeta y dejando a su paso ríos de devastación y de muerte. Preguntarnos cuál es la CVX que el mundo necesita y cómo desde ya, podemos ir construyendo modelos alternativos de comercio justo, de consumo responsable, de concientización sobre la realidad no solo de la amazonia, sino de todos los pueblos de América Latina y del llamado: Tercer Mundo.

A partir de esta experiencia es posible estructurar un modelo de voluntariado – misión en cada país, que movilice las potencialidades de nuestras comunidades a ir a las fronteras y escuchar allí los gritos que requieren de nuestra atención y de nuestra acción.

Finalmente, elevamos una súplica al Señor para que nos ilumine en este caminar como comunidad,  para que abra nuestro corazón a las realidades de nuestros países que más nos cuestionan e impresionan y que así mismo, encienda en nuestros corazones el deseo de servir con total disponibilidad y un amor que se ofrenda.




[1] Forma adaptada para pronunciar la sigla PEC –Projeto Educação e Cidadania.
[2] Se llaman aquí evangélicas a otras denominaciones cristianas no católicas de variada orientación doctrinal.